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domingo, 25 de setembro de 2011

FALAMOS COM O "SECRETÁRIO" DA EDUCAÇÃO

Mais uma vez o Secretário de Educação, de direito, não compareceu e o secretário de fato esteve em Itajaí na sexta-feira (23). Primeiro a portas fechadas conversou com a cúpula da SDR/GERED, e depois abriu as portas para diretores e assessores de todas as unidades escolares da nossa regional. O Sinte-Itajaí em cima da hora, ficou sabendo e convidou alguns colegas, que não estavam em sala de aula, e foram para lá ouvir o nosso "Secretário". Com camisetas pretas ficamos no fundo do auditório do Colégio Nilton Kucker, de pé para melhor percepção do digníssimo. Não ouvimos novidades mas dentre os assuntos colocados destacam-se:
  1. A "municipalização" vai acontecer, pelo menos por conta do estado, e depende do interesse dos municípios. Na política as coisas acontecem assim, concorda com o "Estado" ou fica esquecido pelo "Estado". Será que algum município vai contra o estado? Vai depender da pressão que a categoria fizer nas bases, e a hora é boa para nós pois as próximas eleições são justamente nas bases. Devemos promover uma audiência pública e realizar o debate com a categoria;
  2. Escolas profissionalizantes, é o desejo do estado, mas questionado sobre a qualificação e forma de contrato destes técnicos/bacharéis, o secretário não respondeu. Já faltam professores para as disciplinas curriculares, ainda querem inventar mais sem capacitar e sem valorizar? Um bacharel será contratado com formação de ensino médio, e vai receber o piso. Alguém vai querer? ou melhor, alguém de qualidade vai querer? Como experiência podemos ver as nossas salas informatizadas, quem está ocupando estas vagas? No máximo acadêmicos de Informática, sem formação superior;
  3. Questionado sobre a paralização do dia 16 de agosto, que a dona CLENIRA autorizou em Itajaí, foi confuso. Afirmou que deva-se fazer o desconto deste dia, mas deve-se usar também o bom senso. Mais uma vez não ficou claro, não respondeu com segurança e firmeza. Parece que é para colocar falta, mas também deixou por conta de diretores o uso do BOM SENSO. Afirmamos que a diretoria do SINTE ITAJAÍ esteve com a Gerente, antes do dia 16, e ela exigiu somente a reposição deste dia parado;
  4. Muito bom de vista, o secretário, percebeu que o Marcus tinha estampado na camiseta os nomes dos traidores da educação, e teve a CARA DE PAU de dizer que não devíamos crucificar os deputados que votaram na proposta mais sensata para a educação.
  5. O pior fato daquela tarde tranquila entre as partes foi o discurso mínimo do PROFESSOR José Henrique (com destaque ao "professor" para ele não esquecer que ele é "professor"). Com autorização e participação voluntária do secretário (chefe maior da educação naquele espaço) os questionamentos agradavam a todos, pelo esclarecimentos que o mesmo fazia para a categoria. O Professor José Henrique(Assessor de Direção do Nilton Kucker) foi infeliz em pedir que os seus colegas professores não fizessem perguntas ao secretário, pois a reunião era para diretores e não cabia espaço para nossos questionamentos. É uma pena, pois o secretário privilegiou a todos os diretores presentes, e, ele (Zé) não fez nenhuma pergunta, sobrou tempo para o SINTE e o secretário abriu o espaço para a categoria. 
  6. Politicamente o secretário se saiu bem, para os seus comissionados, pois não esclareceu nada e todos o aplaudiram. Saímos sem saber do nosso plano de carreira, sem saber se vão municipalizar tudo, como vão contratar os professores para as áreas técnicas, etc e tal. O cara enrolou bem a todos, e não convenceu nossa categoria de professores.

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