O GOVERNO TEM DINHEIRO PARA PAGAR O PISO PARA OS TRALHADORES EM EDUCAÇÃO.
1) Utilizar corretamente os recursos do FUNDEB:
- Conforme a Informação da Diretoria de Auditoria Geral da Secretaria de Estado da Fazenda nº 0187/11, referente a um pedido da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Respondeu que o valor aplicado em despesas de pagamentos de inativos da educação utilizado pelo estado para compor os gastos com manutenção ou para o desenvolvimento do ensino nos últimos 08 (oito) anos foi de R$ 2.795.232.279,03 (Tabela)
EXERCÍCIO | VALOR |
2003 | 321.225.039,66 |
2004 | 372.044.530,45 |
2005 | 292.343.494,09 |
2006 | 469.183.851,30 |
2007 | 327.589.760,03 |
2008 | 415.609.591,55 |
2009 | 262.724.807,02 |
2010 | 334.511.204,93 |
TOTAL | 2.795.232.279,03 |
A Constituição Federal obriga que o Estado aplique 25% na Educação. Em SC, ano após ano conforme demonstra a tabela acima os governos vem descumprindo a lei. O governo catarinense somente alcança esse percentual por que inclui no repasse gastos que, Segundo o Tribunal de Contas do Estado, não poderiam ser feitos. Caso o governo aplicasse corretamente os recursos poderia garantir o Piso Nacional para os profissionais da educação.
2) O governo do estado deveria desvincular o repasse do FUNDEB para o TCE, MPSC, ALESC e TJ, somente nesses dois últimos órgãos a desvinculação estaria próximo de R$ 36 milhões.
Esse valor ajudaria a pagar o Piso.
3) Conforme o relatório de indicadores contábeis de desempenho da gestão fiscal– consolidado geral:
a) Aplicação em Educação em 2009 foi de 17,94% da Receita Liquida de Impostos (RLI);
b) Aplicação em Educação em 2010 foi de 19,68% da Receita Liquida de Impostos (RLI);
A conclusão é que o governo do estado não vem aplicando o mínimo constitucional de 25% na educação.
4) Conforme o balanço financeiro – poder executivo:
a) Gasto com pessoal do poder executivo em 2009 foi de 32,67%;
b) Gasto com pessoal do poder executivo em 2010 foi de 33,81%;
c) Hoje a folha de pagamento esta em 42,15%, podendo chegar a 49%. Com a diferença de 6,85%.
A conclusão é que o governo do estado não gasta nem o mínimo com pessoal sabendo que o limite prudencial para esse fim é de 46,55% e limite máximo é de 49%. Portanto, até atingir o limite máximo o governo poderia investir na valorização dos trabalhadores e poderia pagar o piso.
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